2021: Ajudar as empresas a sobreviver e prosperar na incerteza

Desde questões internas de eficiência ou valorização e retenção do talento, que passará muito pela otimização do bem-estar dos colaboradores, até à relação com os clientes que atravessam um período difícil, 2021 será um ano desafiante.

LUÍS GASPAR Managing Partner, Mazars 
 
Num ano de exposição de todas as empresas e todos os setores a uma vasta gama de riscos e incertezas, o panorama das empresas de Consultoria é exigente, obriga a adaptação e a uma resiliência sem precedentes, a que se junta o desafio da inovação. Num cenário em transformação com potencial impacto para serviços, pessoas, finanças e clientes, o sucesso da atividade depende da resposta às expetativas do mercado. A atração e retenção de talento mantém-se um grande desafio. Exige investimento nas equipas e assegurar aos colaboradores os meios e competências para grandes períodos de trabalho remoto, mantendo a satisfação, envolvimento e desempenho. Sem descurar a proteção das pessoas e um ambiente de trabalho seguro. Outro dos desafios é a exigência dos clientes por respostas cada vez mais rápidas e melhor qualidade de entrega. Obriga a uma aposta contínua na modernização de processos e forma de prestação dos serviços, com um ritmo maior de investimento em tecnologia e em digitalização. A par, há que conquistar projetos e diversificar atividades para continuar a crescer.

JOÃO VIANA FERREIRA Partner da everis Portugal 
 
O grande desafio vai ser gerir as equipas e, consequentemente, os nossos consultores individuais, garantindo que continuam a ser equipas estáveis, equilibradas, de elevada produtividade e rendimento, num contexto de crescente complexidade e pressão. Estamos focados em garantir que os nossos consultores conseguem equilibrar o contexto familiar com o pessoal, que têm alternativas e programas à sua disposição para gerir uma potencial reação psicológica negativa a diferentes momentos de confinamento e que o relacionamento e o compromisso com os nossos clientes permite incorporar estas preocupações (num contexto onde os nossos clientes também estão mais pressionados). Ao mesmo tempo, trabalhar para que as equipas de gestão consigam separar aquilo que é urgente (que num contexto de pandemia aparenta ser tudo), do que é verdadeiramente importante, especificamente a preocupação com as suas equipas; continuar a desenvolver uma oferta que integre tecnologia e visão de negócio; flexibilidade para gerir o relacionamento e as necessidades dos clientes e, finalmente, não perder a coragem para continuar a investir em temas que não dão resultado imediato, mas que quando a pandemia passar serão aqueles que garantem o crescimento das empresas. 
 
MIGUEL CARDOSO PINTO Líder da EY Parthenon 
 
Um dos grandes desafios que vamos ter já no imediato é perceber como transformar o ambiente de negócios cliente a cliente. É que não existe uma “bala de prata” para resolver os problemas como um todo e cada empresa tem soluções e dificuldades diferentes. Mas se unirmos competências comuns para sermos disruptivos, pensando o presente e futuro, acredito que teremos todas as possibilidades de sair mais fortes após a pandemia. 
 
MELANY RIBEIRO Consultora de Investimentos e Estratégia e Diretora HMW, HM Consultores 
 
Na execução dos fundos, é necessário planeamento estratégico, celeridade e transparência. O desafio recorrente das consultoras é a falta de planeamento de abertura de avisos de concurso e, em 2021, o desafio será maior uma vez que se aguarda a abertura do novo quadro comunitário (Portugal2030) e das medidas do Plano de Recuperação. O desfasamento temporal entre a divulgação política e a abertura de concursos torna difícil a gestão de expetativas nos empresários e o planeamento dos investimentos a concretizar. Se 2020 já apresentou desafios, prevemos que para 2021, infelizmente, sejamos confrontados com empresas em rutura financeira, com necessidades de reestruturação e manutenção de postos de trabalho, e menor foco na concretização de novos investimentos. Para consultoras com grande foco em Sistemas de Incentivos será um grande desafio recriar o modelo de negócio e adaptar a novas necessidades de mercado. 
 
JOÃO PAULA DE CARVALHO Partner da Deloitte 
 
O maior desafio para a Deloitte, ao longo deste ano, passa por ajudar as organizações a construírem estratégias mais holísticas que lhes permitam sobreviver e prosperar neste novo contexto de mudança que vivemos. Enquanto integrador de conhecimento e parceiro de transformação, o nosso papel é o de apoiar os agentes económicos na criação de novos ecossistemas de transformação e de inovação, e dessa forma contribuir para o aumento da competitividade da economia portuguesa. As consultoras têm, aliás, comprovado impacto em diversos sectores de indústria, e continuarão a ser células de forte disrupção, centros de múltiplas competências e aceleradores de transformação. Outro dos maiores desafios que enfrentamos é o desafio da proximidade, no sentido em que esta nova realidade veio adicionar maior complexidade na gestão da relação com os nossos principais stakeholders (equipas, clientes, parceiros, entre outros), numa altura em que o fator humano assume uma enorme preponderância no nosso modelo de gestão empresarial. Este desafio representa uma oportunidade de inovar e reconstruir a experiência humana de uma maneira que atenda às nossas necessidades coletivas. 
 
DUARTE AMARAL DA CRUZ Tax Manager, On.Corporate 
 
O ano de 2020 acarretou uma mudança de paradigma a vários níveis, e havendo uma previsão idêntica para 2021, há que consolidar os ajustes organizacionais levados a cabo no início do ano anterior. 
 
Cumpre encontrar um equilíbrio entre a redução da capacidade financeira ou de tesouraria e a necessidade de assegurar que não se verifique uma erosão da base de clientes. Apesar de uma eventual tendência para a redução de serviços vistos como não essenciais, cabe aos departamentos de consultoria transmitir valor aos clientes e continuamente apresentar-lhes soluções que se revistam de interesse e sejam efetivas mais-valias às empresas e empresários individuais, explorando todas as medidas de incentivo que vão sendo publicadas, a nível fiscal ou em outras sedes, e em sugestões de reorganização ou restruturação das suas estruturas. 
 
2021 é, também, uma oportunidade para realizar um planeamento estratégico de médio-prazo, não deixando que a eventual redução de novos investimentos, projetos e iniciativas seja sinónimo de não planear o pós-pandemia, aproveitando para lançar as bases para os investimentos a ter lugar nos anos seguintes, que se esperam ser de retoma. 
 
HUGO SALGUEIRO Partner da DFK 
 
Os desafios são inúmeros mas destaco três que considero fundamentais, sendo o primeiro a capacidade do cliente ter um interlocutor único que se torne o seu braço direito. O contexto de volatilidade e disrupção é inédito, as organizações têm uma enorme necessidade de diferentes competências de consultoria mas ao mesmo tempo não têm tempo para sintetizar informação para vários interlocutores. O consultor que é interlocutor único terá visibilidade e conhecimento do histórico e das variáveis, e capacidade de ir buscar diferentes competências e conhecimento para resolver os desafios, através do suporte de uma estrutura altamente competente nas diversas áreas, libertando o cliente de multiplos pontos de contacto, e com isso aportando um enorme valor para a sustentabilidade dos negócios. Em segundo lugar, neste ambiente de rápida e constante mudança, todas as ferramentas são úteis, sendo o recurso a fundos comunitários crítico. A capacidade de ter uma visão completa dos fundos disponíveis, condições de elegibilidade, candidatura e acompanhamento dos processos serão fatores críticos de sucesso para a saúde financeira das organizações. O consultor, que como disse é o braço direito do seu cliente, vai funcionar como um radar para identificar e aplicar ferramentas, fundos e incentivos que ofereçam um balão de oxigénio às empresas, que visem não só assegurar a sua sustentabilidade mas sobretudo suportar novos investimentos, perspetivando um novo caminho para o crescimento e uma efetiva retoma da sua atividade. Em terceiro e último lugar, destaco a capacidade de formar opinião de forma ágil e antever possíveis cenários de desenvolvimento da atividade dos seus clientes, seja no fornecimento de informação de gestão que torne claras e racionais todas as decisões de gestão, com mais frieza do que o antigo normal, seja na capacidade de o suportar na adaptação a novos modelos de negócio que viabilizem a sustentabilidade da sua atividade. 
 
MIGUEL SANTOS administrador IMBS 
 
Os desafios são constantes e necessitam de acompanhar as tendências. 2020 foi um ano que trouxe alterações ao cenário empresarial global, que originaram os maiores dos desafios: a capacidade de adaptação à nova realidade, novas tendências e à realização do trabalho à distância. A forma como os projetos eram realizados mudou. Felizmente, a IMBS já tinha adotado as ferramentas digitais, não só internamente, como no desenvolvimento digital para ajudar os seus clientes a dinamizar essa cultura. A palavra essencial para 2021 é “Adaptação”. O desafio será entender as necessidades dos clientes e responder às expectativas. Teremos de acompanhar as cadeias de abastecimento globais que fizeram emergir novas necessidades, onde ficaram claras, as dependências nos vários segmentos de atividade. Os desafios podem transformar-se em novas oportunidades. Maior know how, proximidade e preparação tecnológica são fundamentais para o sucesso.PAULO GARRETT managing partner da Globalwe 
 
É crucial conseguirmos minimizar os riscos e as perdas inerentes à pandemia que cria danos colaterais em todas as estruturas empresarias. 
 
A contabilidade garante o apoio à gestão para o planeamento, controlo, e processo de tomada de decisão, mas também nesta fase difícil que as empresas atravessam, reúne um conjunto de informações indispensáveis à possibilidade de recurso a todas as medidas disponibilizadas pelo Governo e pelos parceiros financeiros, de forma a tentar minimizar o efeito devastador para as empresas. É o contabilista certificado (CC) quem detém e trata de todas a informações, e quem produz e interpreta a informação. O papel do CC não pode em qualquer momento ser visto como um custo; ao invés, deve ser valorizado, já que desempenha um papel estratégico de valor acrescentado e ganho na estrutura de qualquer organização, imprescindível no tratamento e produção de informação contabilística ou financeira para a tomada de decisão pelos gestores. Existem também vários apoios e incentivos financeiros e fiscais que devem ser tomados em linha de conta no momento da tomada de decisão por parte da empresa. Será muito esse o foco em 2021 e anos seguintes, mostrar conhecimento para ajudar as empresas a reinventarem-se e a capitalizarem-se de novo de modo a atingirem níveis de crescimento sustentável no mais curto período. 
 
NASSER SATTAR Head of Advisory, KPMG 
 
A pandemia vai continuar a reformular as estratégias de negócio, reforçando ainda mais a importância da tecnologia. Os novos hábitos de consumo e a relação com os clientes, que têm a expectativa de que ofereçamos soluções de forma mais rápida, confiável e segura. O que já estamos e vamos continuar a fazer. Sempre no sentido de ajudar os nossos clientes a consolidar os progressos alcançados durante a reação inicial à pandemia, a estabelecer o virtual como uma norma regular e repensar as novas formas de trabalhar, a produtividade, o sentido de pertença. O que está linha com a estratégia da maioria dos CEOs do Mundo, 73% dos quais afirmaram no CEO Outlook 2020 da KPMG que acreditam que o trabalho remoto aumenta as suas possibilidades de atrair mais talento. 
 
ANA GONÇALVES consultora individual, Ana Gonçalves 
 
Cada vez temos um mercado mais exigente, empresas melhor preparadas e que consequentemente procuram consultoras mais especializadas. Dominar o setor de atuação e apostar numa boa comunicação ao cliente e aos parceiros de negócio. 
 
Devemos acompanhar as novas tendências e os padrões de compra dos consumidores: o online já não é o futuro, mas o presente. O cliente adaptou-se ao novo contexto e devemos, enquanto consultoras, encontrar estratégias no marketing digital para chegarmos até ele. Na área da saúde, este contexto veio trazer a urgência da inovação na forma de relacionamento com o cliente e na evolução tecnológica de equipamentos e serviços. Os pequenos negócios desta área estão a passar por dificuldades e, por norma, porque não se adaptaram ao novo contexto por falta de estrutura ou por limitação às novas tecnologias. Temos que abraçar as novas tecnologias e encará-las como um aliado. 
 
JOSÉ GONÇALVES presidente, Accenture Portugal 
 
Para nós, a nossa prioridade passar por acelerar a estratégia que definimos quando a nova equipa de gestão assumiu a liderança da empresa, sobretudo em três vertentes. Primeiro, acrescentar cada vez mais valor aos nossos clientes, comprometendo-nos com a entrega de resultados, o que só e possível pelo facto de sermos uma empresa com capacidades end-to-end de conceber, implementar e operar. Segundo, que cada vez que um cliente de referência em Portugal pense em transformação digital pense na Accenture. Somos líderes incontestados de mercado, podemos ajudar muitas empresas nesta vertente e com um paradigma de que a transformação digital tem de ter um impacto nos resultados e balanço das organizações. Em terceiro lugar, mas também fundamental, é continuarmos a ter influência junto do grupo Accenture global para atrair investimento em Portugal, de forma a promover cada vez mais a exportação de serviços de valor acrescentado, uma componente importante do nosso negócio. 
 
CARMO PALMA Managing Director na Axians Portugal 
 
Em primeiro lugar, o desafio da imprevisibilidade do atual contexto e, por conseguinte, do negócio dos nossos clientes. Logo em seguida, destaco o desafio da atração e gestão remota de talento, fator crítico de sucesso, sempre. 
 
Apoiar a transformação dos nossos clientes num contexto de incerteza é uma missão complexa. A natureza de questões que devemos procurar responder aponta para “que serviços é que os clientes dos nossos clientes valorizam no futuro próximo?”; “como desenhar esses serviços tirando partido da disrupção digital?”; “como construir soluções que trazem benefícios económicos à organização e também contribuem para a sustentabilidade ambiental?”. 
 
Longe vai o tempo em que o que se esperava de uma consultora eram apenas competências funcionais ou tecnológicas. Hoje há abundância de conhecimento, de informação e até de ideias. Porém há um contexto de enorme ambiguidade e de incerteza. Aportar valor aos nossos clientes perante estas variáveis, com sentido de proximidade e confiança, é o que considero ser um dos principais (e bons) desafios do curto prazo. 
 
Adicionalmente, encontramos o desafio de atrair e gerir talento num ambiente remoto e global, em que o que se procura vai muito para além da especialização e do conhecimento. A criatividade e a capacidade de endereçar, de forma recorrente e resiliente, problemas complexos e ambíguos, assegurando sempre elevada empatia e inteligência emocional durante o processo, são exemplos de características preciosas para os nossos clientes, para não dizer para o mercado de trabalho no seu todo, hoje mais que nunca. 
 
RUI PEDRO ALMEIDA CEO e Managing Partner da Moneris 
 
O primeiro prende-se com as pessoas e a capacidade de atrair e reter os melhores talentos na profissão. Com a rápida evolução da tecnologia, dos métodos de trabalho e da generalização do trabalho remoto, instigados desde logo pela pandemia, tornou-se urgente atrair recursos com maiores níveis de literacia tecnológica. Por outro lado, a tecnologia, designadamente a Inteligência artificial, a machine learning e a automação de processos robóticos (RPAs), terão um impacto crescente na consultoria financeira, designadamente no que se refere ao acompanhamento contabilístico, no relato e na conformidade fiscal, e nas atividades de processamento salarial. Dada a escassez de recursos disponíveis no mercado da contabilidade e da consultoria, assim como a crescente competição pelos talentos, a automação de processos tornou-se essencial para suportar o crescimento e rentabilidade das consultoras que trabalham nesta área. As pessoas e a tecnologia apresentam-se assim como dois desafios fundamentais e que ditarão o sucesso das empresas de consultoria. Pessoas que inovem com tecnologia e tecnologia que potencie a produtividade e a qualidade do trabalho produzido pelas pessoas são parte de uma equação que determinará a sustentabilidade das consultoras e o seu futuro enquanto agentes de inovação. 
 
BERNARDO MACIEL CEO Yunit Consulting 
 
O ano de 2020 fica fortemente marcado pelo impacto da Pandemia. Se ao nível da saúde publica continuamos, apesar do progresso verificado ao nível da vacinação, a debater-nos com dificuldades em controlar de forma eficaz a propagação do vírus, na ótica económica e empresarial o cenário é diferente. 
 
Na Yunit assumimos como missão ser o parceiro das PME em todos os seus momentos de mudança, estando ao seu lado em todas as fases da vida das empresas desde o pensamento estratégico até à implementação e execução dos projetos. Com isto, o nosso desafio principal é dar resposta eficaz às necessidades das empresas e para isso termos os recursos competentes, preparados e organizados. Só teremos sucesso se conseguirmos melhorar a performance dos nossos clientes a ajudá-los a criar valor. É desta forma que medimos o nosso êxito. 
 
O contexto atual redesenhou o cenário onde as empresas atuam, desde mudanças nas tendências de consumo, passando pela alteração das cadeias de fornecimento e na tónica constante que hoje permite vingar no mercado que é a procura constante da inovação. Só conseguiremos ser competentes de formos capazes de responder com qualidade a este novo paradigma, mas também conseguirmos termos a ousadia e capacidade de desafiar as empresas a fazê-lo. Hoje as necessidades das PME nesta área do apoio à gestão são cada vez mais abrangentes e só com uma oferta diversificada e completa é possível cumprir esta missão. 
 
Na Yunit entendemos que só através de uma lógica de one-stop-shop é possível construir nas empresas o valor que procuram para ter sucesso. O domínio dos diferentes instrumentos de financiamento (da Banca, aos Fundos Comunitários, passando pelos Fundos de Investimento e de Private Equity entre outros) mas também da Fiscalidade e dos incentivos associados ao investimento são críticos para aconselhar e apoiar as empresas. Mas também é particularmente relevante o conhecimento do seu negócio, conseguindo apoiar as empresas na Gestão da Inovação e na investigação e desenvolvimento. Porque o sucesso das empresas mede-se sobretudo pela qualidade na execução do seus projetos, a capacidade de termos equipas competentes na gestão de projetos, completa o quadro global de soluções que teremos que ter para enfrentar este novo quadro económico. 
 
Sendo a Mudança a palavra chave no contexto atual, conseguir passá-la para o dia-a-dia é também imperativo. Só organizações preparadas para permanentemente se terem que adaptar a desafios que a economia e o mundo nos vão lançando conseguirão vencer. O mesmo é válido para as consultoras. Ter equipas ágeis, com competências complementares e combinadas eficazmente de acordo o cliente e o projeto é critico. Por último o ADN da consultora faz a diferença. Ser um valor acrescentado para as PME passa por saber o que é viver como PME. Ter as mesmas dificuldades e desafios faz-nos estar mais próximos de sermos relevantes nos nossos clientes. É fundamental que as consultoras percebam que a estrela do nosso trabalho é o cliente e que só somos relevantes e sucedidos de formos um complemento do empresário na gestão do seu negócio, conseguirmos desafiá-lo a pensar e a planear cada vez melhor e apoiá-lo na execução dos seus diferentes projetos. Hoje mais que nunca, os nossos desafios são cada vez mais os dos nossos clientes.

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Luís Gaspar_​Jornal Económico