As expectativas das novas gerações versus as exigências do mercado de trabalho

Com a ligação que tenho às realidades da auditoria e do ensino universitário, parece-me que se torna crítico que as universidades se posicionem cada vez mais em linha com a estratégia de Recursos Humanos das auditoras no que respeita ao processo de formação das novas gerações e à capacidade de as motivar e manter numa carreira exigente, em permanente mudança, e onde apenas cabem os talentos que estão focados em serem o “top” do mundo da validação e transparência da informação financeira das empresas e a sua ligação a mercados e reguladores.

Todos devem estar alinhados na mesma direcção, para que o sistema seja útil e atractivo, quer na vertente universitária, quer na transparência da informação financeira, bases para atrair e reter os actuais talentos.

É importante que as auditoras sejam vistas pelas novas gerações como instituições com oportunidades de excelência para as suas carreiras, no que respeita à excelência na automatização dos processos de auditoria, na emissão de regras contabilísticas e no funcionamento dos mercados, que asseguram que a palavra “talento” seja efetiva e reconhecida pelas novas gerações.

Temos que estar empenhados para que os nossos profissionais e processos sigam este caminho, porque as pessoas são o recurso mais importante das empresas, e a sua dimensão e integração multinacional será um factor adicional e diferenciador na inovação e desenvolvimento permanente de metodologias nas diversas fases e etapas do processo de auditoria, nomeadamente na componente da automatização de ferramentas de auditoria, que possibilitará a todos os nossos profissionais, de facto, se assumirem e serem reconhecidos pelo seu talento.

In HR Portugal https://hrportugal.sapo.pt/as-expectativas-das-novas-geracoes-versus-as-exigencias-do-mercado-de-trabalho/