Relatório da Mazars explora como os negócios podem passar das palavras à ação na sustentabilidade

A Mazars incentiva os líderes empresariais a pensarem a sua posição no que diz respeito à sua jornada ESG, afirmando que “a sustentabilidade tem de se tornar a estratégia de negócio”

Lisboa, 06 de dezembro de 2022 – A Mazars, empresa internacional de auditoria, fiscalidade e consultoria, apresenta no estudo Barómetro C-suite uma visão sustentada dos temas ambientais, sociais e de governança (ESG) nas agendas empresariais e define o caminho possível para empresas de todas as dimensões, em diferentes setores e geografias, à medida que se preparam para arrancar ou acertam o ritmo da sua jornada de sustentabilidade.

“Na nossa experiência, tratar as questões ESG (Environmental, Social e Governance) exige educação, conhecimento e um mindset de mudança: um que mude o ESG da periferia para o coração da empresa. A liderança sénior deverá perceber que a sustentabilidade não é um fim, mas sim uma jornada, um caminho que realinhe o propósito, estratégia e modelo de negócio da empresa em harmonia com a natureza, pessoas e comunidades. À medida que o mundo muda, há que continuar em movimento. Uma estratégia sustentável tem de se tornar uma estratégia de negócio”, comenta Chris Fuggle, Global Head of Sustainability Services at Mazars, sobre o relatório.

Para Maria João Vaz, Sustainability Director da Mazars em Portugal, esta transformação de mentalidade acontece agora “motivada pela pressão do mercado, pela adaptação legislativa e porque, efetivamente, não dá mais para fugir a este tema. É uma questão de sobrevivência. A Sustentabilidade é, e continuará a ser, o driver do negócio, e é importante que os Gestores de Topo sejam os principais impulsionadores desta mudança. Não podemos continuar apenas a falar das dificuldades e dos custos, mas sim de uma janela de oportunidades, desde a captação de talentos até ao retorno financeiro. A Mazars quer ser um parceiro ativo das empresas, propondo-se a desenvolver e implementar serviços tailor-made que permitam contribuir para uma melhor performance, um percurso mais sustentável e, em última instância, uma economia mais próspera.”

Disponibilizando aos líderes empresariais informação e pontos chave de pensamento estratégico necessários para alargar o seu entendimento das questões ESG e das oportunidades de negócio mais prováveis de emergir, o relatório apresenta:

  • Uma panorâmica dos regulamentos para os relatórios ESG corporativos: porque é que a mudança está a acontecer e qual será o seu impacto.
  • Os desafios que o C-Suite enfrenta em passar das palavras à ação da sustentabilidade e os compromissos que está a fazer.
  • Princípios de orientação em como a liderança sénior poderá fortalecer a sua determinação e olhar para o ESG como uma oportunidade de negócio.
  • Perspetivas geográficas que fornecem lições valiosas em como outros estão a abordar os desafios globais e locais de ESG.
  • Visão de especialistas globais da Mazars sobre três setores na liderança em questões de ESG.
  • Orientação em como criar um business case para o compliance ESG e por onde começar.
  • Principais dicas para avançar na jornada ESG.

À medida que novas regulações emergem, o greenwashing deixou de ser uma opção

Com os reguladores em ambos os lados do Atlântico à procura de introduzir exigentes novas regras nos relatórios ESG e novas métricas padronizadas a nível internacional, as empresas, incluindo aquelas na cadeia de valor, não podem dar-se ao luxo de declarações de intenções em tópicos de sustentabilidade. Estão obrigados a fornecer provas tangíveis que têm uma estratégia de sustentabilidade coerente e estão a implementá-la de forma ativa, e que métricas de comunicação e divulgação usadas demonstrem de forma clara como estão a progredir.

Mesmo antes da aplicação das novas regras, os investidores que procuram avaliar a exposição ao risco e as grandes empresas internacionais que procuram injetar objetivos de sustentabilidade nas cadeias de valor têm aumentado de forma substancial a pressão para as empresas se tornarem mais sustentáveis. Isto afeta as empresas de todas as dimensões e setores, incluindo os negócios privados e pequenas e médias empresas.

ESG enraizado na agenda do C-Suite

O barómetro C-Suite mais recente revela que três quartos dos gestores tem planeado um aumento do investimento em iniciativas sustentáveis. As maiores barreiras ao investimento em temas ESG foram identificadas como o financiamento (52%), a complexidade (51%) e o risco de baixo retorno (49%).

No que diz respeito à comunicação e divulgação, 63% dos inquiridos já tinha produzido um relatório de sustentabilidade. De acordo com os resultados do barómetro, a qualidade da informação era vista como o tópico mais desafiante (39%), seguido da priorização dos temas a incluir (29%) e do rastreamento dos dados (28%).

Aprendendo com os desafios globais comuns

Muitos dos temas com que as empresas se deparam na resposta aos requisitos ESG são comuns a todas, seja qual for a sua geografia. O que as empresas podem fazer para assegurar que têm uma licença social para operar, que métricas usam para medir o progresso e como navegar nas diferentes normas e regulamentos são questões com que a maioria das empresas em todo o mundo se deparam. Ao discutir perspetivas de trabalho dos respetivos países, os sócios da Mazars ajudam a esclarecer como responder aos desafios, tanto locais como globais.

Criar o argumento para o negócio

Ao mesmo tempo que os riscos de não conformidade se agigantam, há benefícios significativos a colher na adoção das regras ESG, incluindo uma maior eficiência e menores custos. O relatório sublinha porque é que orientar o argumento ESG para o negócio pode ajudar as empresas a alcançar a mudança de mentalidade necessária para pararem de tratar o tema como um fardo de conformidade oneroso e mais como um investimento de futuro.

Quem lidera e porquê?

Diferentes setores da economia enfrentam uma variedade de desafios comuns na implementação dos regulamentos relativos às questões ESG. Ainda assim, muitos têm desafios específicos e em vários estádios da sua jornada de estabilidade. O relatório identifica três setores obrigados a estar na frente uma vez que estão entre os mais expostos às pressões sociais relacionadas com o ESG. Durante o processo, aprenderam algumas lições que se aplicam a outros fora dos seus setores.

“Temos a expetativa que o relatório auxilie as organizações em todo o mundo a obter uma melhor perspetiva dos temas relacionados com o ESG. Ao disponibilizar uma orientação prática para passar das palavras para a ação e partilhando conhecimento sobre os desafios comuns, podemos ajudar as empresas a serem mais positivas e confiantes em avançar na sua jornada de ESG”, conclui Chris Fuggle.

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Jorge Vieira, SayU Consulting

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Sobre a Mazars

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