CEE View: Inbound M&A report 2018/2019

Em colaboração com a Mergermarket, a Mazars apresenta o “CEE View: Inbound M&A report 2018/2019”. O relatório apresenta um overview sobre o setor de fusões e aquisições na Europa Central e de Leste, em 2018. O documento aponta ainda os desafios e oportunidades expectáveis para os próximos meses.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

  • Comparativamente a outras regiões do mundo, a Europa Central e a Europa de Leste apresentaram excelentes oportunidades de investimento para o setor de M&A (Mergers & Acquisitions). Um crescimento económico sustentável, o aumento do consumo interno, salários atrativos, uma aproximação a mercados não europeus e a existência de ativos de excelente qualidade tornaram possível alcançar ótimos resultados para o setor M&A na região.
  • Em 2018, o setor de M&A alcançou um valor global de €46,9 mil milhões, com um total de 701 negócios (resultados com base em negócios superior a €5 milhões). Os países que mais se destacam no que ao setor de M&A na região diz respeito são a Áustria, a Polónia, a República Checa, a Roménia, a Hungria, a Eslováquia e a região do Adriático. Apesar das sanções económicas, a Rússia mantém-se como o maior mercado para o setor de M&A.
  • O private equity continua a crescer e as aquisições aumentaram, com uma procura por ativos lucrativos na região. Os fundos de investimento privado aumentaram 83%, alcançando um valor total de 7,5 mil milhões de euros em 2018 (81 operações registadas acima dos €5 milhões). As empresas que se dedicam a este tipo de atividade destacaram que os preços e alguns indicadores da região fizeram com que avançassem para investimentos consideráveis, demonstrando uma enorme confiança no crescimento da indústria do private equity nesta geografia.
  • Em 2018, o investimento externo representou 58% do total do setor na região da Europa Central e de Leste. Comparativamente com o ano anterior, este valor mais do que duplicou.
  • Os maiores investidores na região incluem países da Europa Ocidental (Alemanha, Reino Unido, França, Holanda, países escandinavos, Suíça e Itália), os Estados Unidos da América, mas também países do continente asiático (China, Coreia do Sul e Japão).
  • Embora a indústria e o setor da energia se tenham destacado, a região apresenta uma economia bastante diversificada, o que resultou em inúmeros negócios distribuídos por diversos setores de atividade. A indústria, tecnologia, retalho e bens de consumo, alimentação e bebidas e o setor da energia tiveram um desempenho particularmente positivo no último ano. Os serviços financeiros também apresentaram resultados positivos, assentes numa boa performance do setor da banca. A região da Europa Central e de Leste tem também sido terreno fértil para o crescimento de soluções fintech, visto que as necessidades do consumidor assim o têm exigido.
  • A região enfrenta obviamente alguns desafios: o Brexit e as suas consequências, o impacto das sanções à Rússia e as tensões entre a União Europeia e alguns governos da região.
  • A perspetiva para 2019 é, de uma forma geral, bastante positiva, sendo que os próximos meses parecem promissores para os investidores, nacionais e internacionais.

 

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