Análise dos Relatórios de Solvência e Condições Financeiras das Entidades Europeias de Seguros e Resseguros

Pelo segundo ano consecutivo, a Mazars realizou um levantamento dos relatórios de solvência e condição financeira das 15 entidades europeias sujeitas à diretiva Solvency II, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2016 e que alterou o quadro regulamentar das empresas de seguros a nível europeu.

Esta diretiva introduz novos requisitos para o cálculo do rácio de solvabilidade com base numa avaliação do valor económico de fundos próprios e das necessidades de capital da entidade, juntamente com requisitos de governance e gestão de risco. Estes novos requisitos quantitativos e qualitativos são acompanhados por regras reforçadas para o desenvolvimento de relatórios trimestrais e anuais destinados tanto ao regulador como ao público em geral.

A distribuição das entidades pelo modelo usado para calcular o SCR é idêntica em 2016 e 2017

A fim de proporcionar maior transparência ao mercado, a diretiva exige a divulgação pública anual de um relatório de solvência e situação financeira (SFCR) que deve abranger os negócios da empresa, o seu sistema de governance, a sua exposição ao risco e informações sobre métodos de avaliação e gestão de capital.

Neste contexto, foram considerados os relatórios publicados por uma amostra de 15 entidades europeias e realizado um estudo comparativo face aos dados obtidos em 2016 e 2017, com base numa análise dos seguintes pontos:

- Que nível de detalhe foi disponibilizado sobre os indicadores de solvência?

- Qual o índice de cobertura do requisito regulatório nas diferentes entidades?

- Que informação é fornecida sobre as necessidades de capital e quais as observações que surgem da decomposição do SCR (Requisito de Capital de Solvência) por risco?

- Quais as metodologias aplicadas para medir ativos, provisões técnicas e fundos próprios?

- Quem utiliza um modelo interno e que informações são fornecidas sobre as metodologias específicas aplicadas?

- Que comentários poderiam ser feitos sobre a estrutura de fundos próprios?

- Que análises de sensibilidade foram publicadas?

- Que informação foi expandida em comparação com o primeiro SFCR?

Finalmente, e quando apropriado, complementámos a nossa análise com as informações disponíveis nos Modelos de Relatórios Quantitativos (QRTs) públicos que são geralmente disponibilizados em anexo ao SFCR.

Descubra o estudo completo.

Documento

SFCR Study 2018